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1.
Psicol. ciênc. prof ; 41: e221362, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340428

ABSTRACT

Resumo Apesar do incremento de estudos e discussões sobre os povos indígenas no Brasil, a relação da Psicologia, enquanto ciência e profissão, com a temática ainda é pouco abordada nos cursos de graduação e pós-graduação e nas produções acadêmicas. Com o propósito de realizar um balanço sobre a aproximação da produção do conhecimento em Psicologia com a temática indígena, este ensaio buscará apresentar as principais categorias teóricas e analíticas que possam contribuir com o diálogo entre esses dois campos. O método tomou como base a revisão integrativa, em que primeiramente destacamos as principais contribuições teóricas e analíticas acerca da produção acadêmica brasileira sobre os povos indígenas para, em seguida, situarmos a produção científica da Psicologia sobre o tema no Brasil. Ao final, sinalizamos para a importância de se construir um recorte crítico capaz de fortalecer a Psicologia nos estudos sobre os povos indígenas. Também destacamos os estudos pós-coloniais e decoloniais críticos ao eurocentrismo enquanto organizador e regulador da visão de mundo, da história e da concepção de ser humano.(AU)


Abstract Despite the increase in studies and discussions about indigenous peoples in Brazil, the relationship between psychology, as a science and profession, and the subject is still little addressed in undergraduate/postgraduate courses and academic productions. Aiming to assess the approximation of the production of knowledge in Psychology with the indigenous theme, this essay will present the main theoretical and analytical categories that can contribute to the dialogue between these two fields. To this end, this study comprises an integrative review that both highlights the main theoretical and analytical contributions of the Brazilian literature on indigenous peoples and situates the Brazilian scientific production in Psychology on the theme. This research signals the importance of building a critical cutout capable of strengthening Psychology in studies addressing indigenous peoples, stressing post-colonial and decolonial studies criticizing the role of Eurocentrism as an organizer and regulator of worldview, history, and the conception of the human being.(AU)


Resumen A pesar del aumento de los estudios y debates sobre los pueblos indígenas en Brasil, la relación entre la psicología, como ciencia y profesión, y el tema sigue siendo poco abordado en los cursos de grado y posgrado y en las producciones académicas. Con el propósito de hacer un balance sobre la aproximación de la producción de conocimiento en Psicología con el tema indígena, este ensayo se propone presentar las principales categorías teóricas y analíticas que pueden contribuir al diálogo entre estos dos campos. El método se basó en una revisión integradora en la que, en primer lugar, destacamos las principales contribuciones teóricas y analíticas acerca de la producción académica brasileña sobre los pueblos indígenas y, a continuación, situamos la producción científica de la Psicología en Brasil sobre el tema. Al final, señalamos la importancia de construir un recorte crítico capaz de fortalecer la psicología en los estudios sobre los pueblos indígenas. En esta ocasión, destacamos los estudios críticos postcoloniales y decoloniales del eurocentrismo mientras organizador y regulador de la visión del mundo, la historia y la concepción del ser humano.(AU)


Subject(s)
Humans , Psychology , Indians, South American/psychology , Colonialism/history , Indigenous Peoples/history , Brazil
2.
Rev. bras. saúde ocup ; 44: e16, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-985369

ABSTRACT

Resumo Diante da gravidade da crise envolvendo graves retrocessos de políticas sociais em curso no Brasil, a proposta deste ensaio é pensar alternativas para futuras intervenções em Saúde do Trabalhador em uma perspectiva emancipatória. Trata-se de um convite à reflexão de novos horizontes teóricos e políticos que façam dialogar a Saúde do Trabalhador com os referenciais da abordagem pós-colonial e da proposição das Epistemologias do Sul (EdS). As EdS substanciam a obra do cientista social português Boaventura de Sousa Santos em torno de um pensamento alternativo de alternativas inspirado pelos saberes produzidos nas lutas sociais dos grupos subalternizados. Após apresentarmos uma síntese das EdS e do conceito de pensamento abissal, discutimos alguns limites e potencialidades para pensar novos horizontes teóricos, temáticos e políticos em trabalho e saúde. Em seguida refletimos sobre como os desastres industriais são emblemáticos por articular processos de exclusões radicais dentro e fora dos muros fabris. Por fim, discutimos a potência das EdS em abrir os termos do debate sobre possíveis intervenções em Saúde do Trabalhador, trazendo para o campo novos referenciais que fazem repensar, de forma ampla e radical, as agendas epistemológicas e políticas pela frente.


Abstract In view of the severity of the Brazilian crisis involving serious setbacks in social policies, the purpose of this essay is to think alternatives for future interventions in Workers' Health from an emancipatory perspective. It is an invitation to reflect on new theoretical and political horizons for discussing Workers' Health from the reference of the postcolonial approach and the proposition of the Epistemologies of the South (EdS). The EdS reflects the work of the Portuguese social scientist Boaventura de Sousa Santos around an alternative thinking of alternatives inspired by knowledge produced in social struggles of the groups that were made subaltern. After presenting a synthesis of the EdS and the concept of abyssal thinking, we discuss some limits and potentialities for thinking new theoretical, thematical and political horizons in workers´ health. Then we reflect on how industrial disasters are emblematic by articulating radical exclusion processes within and outside the factory walls. Finally, we discuss the potential of EdS to open the debate on possible interventions in Workers' Health, bringing new theoretical frameworks to the field, and enabling the broad and radical rethinking of the epistemological and political agendas to come.

3.
Psicol. soc. (Online) ; 31: e191231, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1020248

ABSTRACT

RESUMO Tendo como referência os estudos pós-coloniais e suas críticas ao norte-centrismo, sexismo e racismo na produção científica, buscamos nesse artigo apresentar a experiência da oficina Racismo, Sexismo, Epistemicídios e os saberes Psi, que aconteceu durante a XXVI Semana de Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Nesse contexto, promovemos o debate sobre como o eurocentrismo epistêmico, o racismo e o sexismo produzem efeitos no campo de saber da Psicologia e discutimos com estudantes de graduação e pós-graduação estratégias de resistência cientificamente engajadas no enfrentamento das injustiças sociais. Na medida em que questionamos a objetividade, neutralidade e universalidade da ciência, também colocamos em discussão a naturalização da desigualdade e exclusão social. O exercício de decolonialidade proposto na oficina teve uma dimensão de provocação denunciativa das violências epistêmicas que nos constituem e imaginativa das transformações que temos de realizar para acolher a diversidade epistêmica em um mundo pluriversal.


RESUMEN Tomando como referencia los estudios postcoloniales y sus críticas al nortecentrismo, sexismo y racismo en la producción científica, buscamos en este artículo presentar la experiencia del taller Racismo, Sexismo, Epistemicidios y los saberes Psi, que ocurrió durante la XXVI Semana de Psicología de la Universidade Federal do Ceará. En ese contexto promovemos el debate sobre cómo el eurocentrismo epistémico, el racismo y el sexismo producen efectos en el campo de saber de la Psicología y discutimos con estudiantes de graduación y postgrado estrategias de resistencia científicamente comprometidas en el enfrentamiento de las injusticias sociales. A medida que cuestionamos la objetividad, neutralidad y universalidad de la ciencia, también ponemos en discusión la naturalización de la desigualdad y exclusión social. El ejercicio de decolonialidad propuesto en el taller tuvo una dimensión de provocación denunciante de las violencias epistémicas que nos constituyen y imaginativa de las transformaciones que tenemos que realizar para acoger la diversidad epistémica en un mundo pluriversal.


ABSTRACT Having as reference the post-colonial studies and its critics towards the North-centrism, sexism and racism in the scientific production, we intend to present in this article the experience from the workshop Racism, Sexism, Epistemicide and the Psi knowledges, which took place during the XXVI Psychology Week of Federal University of Ceará. In this context we promoted the debate about how the epistemic eurocentrism, the racism and the sexism produce effects in the field of knowledge of Psychology and discussed with students from the undergraduate and graduate programs the resistance strategies scientifically engaged in the confrontation of social injustices. As long as we query objectivity, neutrality and the universality of science, we also bring to discussion the naturalisation of social inequality and exclusion. The exercise of decoloniality as proposed in the workshop had a dimension of denunciatory provocation concerning the epistemic violences which constitute ourselves, as well as of an imaginative one concerning the transformations we have to make so that we welcome epistemic diversity in a pluriversal world.


Subject(s)
Psychology/education , Scientific Domains , Racism/psychology , Sexism/psychology
4.
Rev. bras. psicanál ; 52(2): 153-158, abr.-jun. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288741

ABSTRACT

O autor apresenta sua visão sobre a história da psicanálise no Rio Grande do Sul desde a década de 1970 até os dias de hoje, período de sua formação médica, psiquiátrica e psicanalítica. Descreve também um pequeno levantamento que realizou com colegas brasileiros, concluindo que talvez no Brasil possamos falar de uma psicanálise pós-colonial, "mestiça", que está buscando sua identidade em um processo paralelo ao do nosso país na contemporaneidade. Processo que implica a desidealização do estrangeiro e a recuperação do valor do nosso.


The author presents his perception of the history of psychoanalysis in Rio Grande do Sul from the 1970s to the present date, the period in which he carried out his medical, psychiatric and psychoanalytic training. He also describes a brief survey he conducted with Brazilian colleagues, concluding that perhaps in Brazil we could speak of a post-colonial, "mestizo" psychoanalysis; one which is seeking its identity in the contemporary world, along with that of our country. It is a process that implies de-idealizing what is foreign and recovering a value of our own.


El autor presenta su visión sobre la historia del psicoanálisis en Rio Grande do Sul desde la década de 1970 hasta la actualidad, período de su formación médica, psiquiátrica y psicoanalítica. Describe un pequeño levantamiento que realizó con colegas brasileños, concluyendo que tal vez en Brasil, podamos hablar de un psicoanálisis poscolonial, "mestizo", que está buscando su identidad en un proceso paralelo al de nuestro país en la contemporaneidad. Proceso este que resulta en no idealizar lo extranjero y la recuperación del valor de lo nuestro.


L'auteur présente son avis concernant l'histoire de la psychanalyse au Rio Grande do Sul, des années 1970 à nos jours, soit la période correspondant à sa formation en médicine, psychiatrie et psychanalyse. Il décrit aussi un petit relèvement qu'il a réuni auprès des collègues brésiliens, et en conclut qu'au Brésil nous pouvons peut-être parler d'une psychanalyse postcoloniale, "métisse" qui cherche son identité dans un processus parallèle à celui de notre pays dans la contemporanéité. Un processus qui implique la non idéalisation de l'étranger et la récupération de la valeur de ce qui nous appartient.

5.
Rev. psicol. polit ; 17(40): 454-469, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-985810

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é discutir metodologias críticas para pesquisa tomando como eixo de análise contribuições de estudos feministas e pós-coloniais e decoloniais sobre a ciência em relação à violência epistemológica. Esta perspectiva faz com que o entendimento da inclusão e o reconhecimento de relações de poder em pesquisa sejam vistos como fundamentais tanto para epistemologia quanto para metodologias e métodos de pesquisa. Estudos feministas desenvolveram aspectos-chave sobre as reflexões das relações de poder em pesquisa. Neste artigo, focarei nas noções de situacionalidade, interseccionalidade e reflexividade, que serão debatidos com exemplos focados nos dilemas e paradoxos deflagrados em pesquisas críticas. Os aspectos levantados neste artigo apontam para elementos que permitem considerar grupos tradicionalmente excluídos, mal representados ou sub-representados em pesquisas.


This article aims to provide a debate on critical methodologies for research. For this debate I centre on contributions from feminist research and post-colonial and decolonial studies on science concerning epistemological violence. In this sense, the understanding of inclusion and the acknowledgement of power relations in research are seen as key for epistemology, methodology and methods for research. Feminist studies developed key-aspects on power relations. In this article I will focus on the notions of situationality, interseccionality and reflexivity, which will be seen alongside dilemmas and paradoxes seen in examples of critical research. These aspects bring aspects regarding the inclusion of traditionally excluded, mis-represented or under-represented groups in research.


El objetivo de este artículo es promover el debate sobre las metodologías críticas para investigación. Para ese debate, el foco será en las contribuciones de estudios feministas y pos-coloniales y decoloniales sobre la ciencia en relación a los aspectos entendidos como violencia epistemológica. Así, los aspectos como inclusión y el reconocimiento de las relaciones de poder en investigación son vistos como fundamentales para la epistemología y metodología y métodos de investigación. Estudios feministas han desarrollado aspectos importantes sobre las reflexiones acerca de las relaciones de poder en investigación. En el artículo el foco será en las nociones de situacionalidad, interseccionalidad y reflexividad, que serán debatidos con ejemplos de dilemas y paradojas vistos en pesquisas críticas. Los aspectos debatidos aquí invitan para un análisis de la inclusión de grupos tradicionalmente excluidos, mal representados o sub-representados en investigaciones.


Le but de cet article est d'attirer le débat sur les methodologies critiques pour la recherché. Pour ce débat, centre de contribution des études féministes, post-coloniales et décoloniales sur la science par rapport à la violence épistomologique. Dans ce sens la compréhension de l'inclusion et la reconnaissance des rapports de pouvoir sont considérés fondamentaux pour l'épistomologie et méthodes de recherches. Les études féministes ont développé des aspects-clés sur les réflexions des rapports de pouvoir en recherches. Dans cet article je me baserai sur les notions de situationnalité, intersection et réflexivité qui seront discutées comme exemple dans les dilemmes et paradoxes déflagrés en recherches critiques. Les aspects suscités dans cet article apportent des éléments visant l'inclusion de groupes traditionnellement exclus, mal représentés ou sous-représentés en recherches.

6.
Rev. psicol. polit ; 16(37): 379-396, set.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-961962

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é analisar como processos de silenciamento e de invisibilização que caracterizaram historicamente a construção das culturas infantis das crianças do campo, impuseram-lhe formas subalternas de existência, mediante revisão do conceito de socialização. À luz da sociologia da infância e dos estudos pós-coloniais, partimos do pressuposto de que a infância enquanto categoria social é uma construção que implica uma condição de vida não apenas biológica, mas cultural. Com base em abordagens críticas da perspectiva teórica intercultural, examinamos a existência de uma pluralidade de culturas infantis nas quais as crianças do campo constroem-se e são construídas nas relações estabelecidas com os seus pares, os adultos e o mundo rural ao qual pertencem, considerando o tensionamento entre o rural e o urbano. Após análises desenvolvidas a partir das reflexões teóricas efetuadas, concluímos que as tensões e contradições que permeiam a invisibilidade das crianças do campo, ainda que marcados pela subalternização, expressam também a busca por novos caminhos e referenciais para dar visibilidade a este sujeito social.


The aim of this article is to analyze how processes of silencing and invisibilization that historically characterized a construction of the children 's cultures of the rural children, imposed, subaltern forms of existence, by reviewing the concept of socialization. In light of the sociology of childhood and post-colonial studies, we start from the assumption of a childhood as a social category is a construction that implies a condition of life not only biological but cultural. Based on critical approaches from the intercultural theoretical perspective, it examines the existence of a plurality of child cultures in which as rural children are constructed and built in the relationships established with their peers, adults and the rural world to which they belong, considering the tension between rural and urban. After analysis developed from theoretical reflections made, we conclude that as tensions and contradictions that permeate the invisibility of rural children, even if marked by subalternization, also express the search for new ways and referential to the vision of a social subject.


El objetivo de este artículo es analizar como procesos de silenciamiento y de invisibilización que caracterizaron históricamente la construcción de las culturas infantiles de los niños del campo, impusieron formas subalternas de existencia, mediante la revisión del concepto de socialización. A la luz de la sociología de la infancia y de los estudios postcoloniales, partimos del supuesto de que la infancia como categoría social es una construcción que implica una condición de vida no sólo biológica, sino cultural. Sobre la base de enfoques críticos de la perspectiva teórica intercultural, examinamos la existencia de una pluralidad de culturas infantiles en las que los niños del campo se construyen y se construyen en las relaciones establecidas con sus pares, los adultos y el mundo rural al que pertenecen, la tensión entre lo rural y lo urbano. Después de análisis desarrollados a partir de las reflexiones teóricas efectuadas, concluimos que las tensiones y contradicciones que permean la invisibilidad de los niños del campo, aunque marcados por la subalternización, expresan también la búsqueda de nuevos caminos y referencias para dar visibilidad a este sujeto social.


L'objectif de cet article est d'analyser comment les processus de silence et d'invisibilisation qui caractérisent historiquement la construction des cultures infantiles des enfants ruraux lui imposent des formes subalternes d'existence, par la révision de la notion de socialisation. À la lumière de la sociologie de l'enfance et des études post-coloniales, nous partons de l'hypothèse que l'enfance en tant que catégorie sociale est une construction qui implique une condition de vie non seulement biologique mais culturelle. Basé sur des approches critiques du point de vue théorique interculturel, nous examinons l'existence d'une pluralité de cultures infantiles dans lesquelles les enfants ruraux sont construits et construits dans les relations établies avec leurs pairs, les adultes et le monde rural auquel ils appartiennent, compte tenu la tension entre rural et urbain. Après une analyse développée à partir des réflexions théoriques réalisées, nous concluons que les tensions et les contradictions qui imprègnent l'invisibilité des enfants ruraux, même si elles sont marquées par la subalternisation, expriment également la recherche de nouvelles voies et références pour donner une visibilité à cette sujet sociale.

7.
Univ. psychol ; 14(spe5): 1809-1820, Dec. 2015.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-830949

ABSTRACT

El homonacionalismo constituye un marco conceptual que permite comprender cómo las políticas LGTB han sido instrumentalizadas en la construcción de una diferenciación geopolítica de carácter colonial. Construye relaciones de equivalencia entre las posiciones de sujeto 'homosexual' y 'nacional' que permite una diferenciación intra-nacional y entre-naciones de sujetos y poblaciones, justificando políticas de afirmación con base en el avance en algunos de los derechos humanos. Este fenómeno ha sido identificado principalmente en las políticas LGTB de EE. UU. y su desarrollo teórico se está extendiendo por el mundo. Ante los recientes desarrollos, tanto en términos de identidad nacional como de prácticas y marcos legales en defensa de los derechos LGTB, Cataluña podría constituir un territorio propicio para la construcción de un excepcionalismo que alimente discursos homonacionalistas. En este trabajo, se explora este tipo de discurso en narrativas construidas con activistas de grupos LGTBI en Barcelona, constatando su presencia y la consolidación de una normatividad que es cuestionada por las activistas.


Homonationalism is a conceptual framework that allows to understand how the struggle for LGTB rights is being assimilated by national exceptionalism in order to constitute a geopolitical colonial differentiation. It builds equivalences between homosexual and national subject positions that allows the differentiation of subject positions and populations within the country and between countries, justifying policies based on the differentiation of human rights development. This phenomenon has been applied to the US and its theoretical development is being spreading throughout the world. In light of recent developments both in terms of national identity and LGTB legal rights, Catalonia could be susceptible of an exceptionalism that could lead to homonationalist discourses. This paper explores the homonationalist discourse in Catalonia using narratives from LGTBI activists. Participants identify a homonationalist discourse and recognise the presence of homo-normativity questioned by the activist. Nevertheless, a homonationalist geopolitical hierarchy is not appreciated.


Subject(s)
Humans , Feminism , Sexual and Gender Minorities
8.
Article in English | IMSEAR | ID: sea-175976

ABSTRACT

Today, postcolonialism is an important discipline in cultural and literary studies.The present study deals with the history and culture of the Caribbean in the postcolonial context. Despite the physical isolation and colonization, de-colonization, displacement, slavery and emancipation, Caribbean society leads to the emergence of ‘new world’, ‘new ethnicity’ (Stuart Hall), national culture and literary identity. In the postcolonial Caribbean, identity is considered as multi-dimensional or pluralistic. Identity is never fixed or static; it is fluid and always in process (Stuart Hall, 110). The identity in the postcolonial Caribbean has become ‘cultural homogenization’, ‘hybridity’ and ‘creolization’.This article makes an attempt to study the process of Creolization and historical background of postcolonial Caribbean society. The concept of Creolization in the Caribbean context is a social process that lies at the very centre of discussion of transculturalism, transnationalism, multiculturalism, diversity, and hybridization (Young, Robert). In this article an attempt has been made to locate the ‘hybrid’ and ‘creole’ identity in the postcolonial Caribbean and in Selvon’s novel A Brighter Sun.

9.
Rev. Fac. Med. (Bogotá) ; 61(2): 30-40, abr.-jun. 2013. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-677485

ABSTRACT

Antecedentes. Se retoman los orígenes individuales e interesados de los recorridos registrados por quienes hacen tesis de maestría. Objetivo. Repensar los nexos entre las formas de hacer investigación y acompañamiento académico a tesis de posgrado. Materiales y métodos. Remiten a los procesos investigativos de cuatro tesistas en tres maestrías de la Universidad Nacional de Colombia: discapacidad e inclusión social (2), estudios de género (1) y educación con énfasis en comunicación (1), recurriendo a la auto-reflexividad. Resultados. Los resultados narrativos dan cuenta de las relaciones estudiantiles con el saber mientras hacen investigaciones académicas. Conclusión. Señala que las experiencias académicas contienen epistemologías de resistencia y cambios en los modos de hacer investigación. Se afianzan tanto las aperturas epistémicas como las transformaciones intersubjetivas.


Background. Afford the main arguments explored in four researches respect to three master programs. Objective. Considering the main characteristics of the academic work in the field of the master theses. Material and methods. The article includes a reflective analyse about origins, intellectual interests and individual work: disability and social inclusion (2), gender studies (1) and education-communication (1). Results. Explain the relations between researchers and knowledge, according to the conceptual and empirical dimensions. Conclusions. Examines critical aspects of academic experiences, epistemologies of resistance and research perspectives. Present the epistemic initiatives and the inter-subjective transformations.

10.
West Indian med. j ; 62(5): 383-388, 2013.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1045665

ABSTRACT

OBJECTIVE: To examine the history of personality disorder in the context of contemporary post-colonial Jamaican society. METHODS: The literature outlining the development and classification of personality disorder is reviewed. The social, psychiatric and epidemiological studies of personality disorder in Jamaica are presented. RESULTS: A categorical classification system of personality disorder has been in use by the International Classification of Diseases (ICD) and the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) from the mid 20th century. Challenging that approach is the Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI), which represents the dimensional method, which views pathology as a continuum from normal personality traits. Both systems suffer from an absence of cultural flexibility, an absence of a system of severity, and a lack of treatment specificity, which foster misdiagnosis while making treatment planning difficult and unreliable. The proposed DSM-5 attempts to integrate a prototypematching system and identification of personality traits promises disappointing outcomes. The University of the West Indies, Section of Psychiatry, proposes a phenomenological nosological approach, advocating an alternate DSM Axis I category called Shakatani derived from Swahili shaka (problem), tani (power), and developing a 38-item Jamaica Personality Disorder Inventory (JPDI) screening questionnaire for diagnosing this condition. The epidemiological results using this instrument are reviewed, and the Jamaican print, broadcast and social media responses to this research in Jamaica are described. CONCLUSIONS: The heritage of slavery and colonial oppression in Jamaica has resulted in maladaptive personality disorders that have led to extremely high rates of homicide, violence and transgressive behaviour.


OBJETIVO: Examinar la historia de los trastornos de la personalidad en el contexto de la sociedad jamaicana postcolonial contemporánea. MÉTODOS: Se examina la literatura que bosqueja el desarrollo y la clasificación de los trastornos de la personalidad. Se presentan estudios sociales, psiquiátricos y epidemiológicos de los trastornos de personalidad en Jamaica. RESULTADOS: Un sistema de clasificación por categorías de los trastornos de la personalidad ha formado parte de la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE) y el Diagnóstico y Manual Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM) desde mediados del siglo 20. Un reto a tal enfoque, lo hallamos en el Inventario Multifásico de Personalidad de Minnesota (MMPI, por sus siglas en inglés: Minnesota Multiphasic Personality Inventory). El MMPI representa un método dimensional, que considera la patología como un continuo que parte de rasgos de la personalidad normal. Ambos sistemas sufren de falta de flexibilidad cultural, ausencia de un sistema de severidad, y falta de especificidad con respecto al tratamiento. Tales faltas promueven un diagnóstico erróneo, a la par que hacen que la planificación del tratamiento sea difícil y poco confiable. El DSM-5 que se propone, constituye un intento por integrar un sistema de pareamiento de prototipos, y la identificación de rasgos de personalidad augura resultados decepcionantes. El Departamento de Psiquiatría de la Universidad de West Indies propone un enfoque fenomenológico nosológico, que aboga por una categoría alternativa del Eje I del DSM, denominada Shakatani, derivada del Swahili shaka (problema), tani (poder), y el desarrollo de un Inventario de Trastornos de la Personalidad en Jamaica (JPDI), consistente en un cuestionario de tamizaje de 38 ítems destinados a diagnosticar esta condición. Se revisan los resultados epidemiológicos que utilizan este instrumento, y se describen las respuestas dadas a esta investigación por los medios sociales, la televisión, la radio y la prensa escrita de Jamaica, CONCLUSIONES: La herencia de la esclavitud y la opresión colonial en Jamaica ha traído como resultado trastornos de personalidad por inadaptación, los cuales a su vez han llevado a tasas extremadamente altas de homicidios, violencia y conducta transgresora.


Subject(s)
Humans , Personality Disorders/classification , Personality Disorders/epidemiology , Psychiatric Status Rating Scales , Prevalence , Risk Factors , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Jamaica/epidemiology
11.
Imaginário ; 13(16): 129-150, 2008.
Article in English | LILACS | ID: lil-588812

ABSTRACT

This study essentially echoes emergent ethical and epistemological preoccupations with the representation of the 'other' which are manifested in ethnographic filmmaking as the reflexive, participatory and collaborative engagement with 'subjects' in producing anthropological knowledge. In particular, it examines the feasibility of so called Indigenous Media to empower native peoples and consequently questions the conceptual homogeneity which such media has been assuming. Hence, by persistently evoking the contextualisation of economic, geo-political and social dynamics paramount in the analysis of 'Indigenous Media', the postcolonial is ultimately challenged. This renders differentiating between settler and non-settler postcolonial settings crucial in evaluating the potential agency hindered in such media and understanding its altering intensities. Most significantly, it pinpoints the endurance and shifting nature of colonial power relations that mirror the hybrid condition of indigenous identity composition. Effectively, anthropological advocacy of 'pure' indigenousness is rejected in the face of multifaceted contemporary cultural forms.


Este estudo problematiza as questões éticas e epistemológicas que emergem da representação do 'outro' e que se manifestam em filmes etnográficos, como engajamento reflexivo, participativo e colaborativo com os 'sujeitos' na produção de conhecimento antropológico. Em particular, examina a viabilidade da chamada mídia indígena para dar força aos povos nativos, questionando a homogeneidade conceitual que tal mídia assume. Deste modo, recorrendo persistentemente à contextualização imperativa das dinâmicas econômicas, geopolíticas e sociais na análise da 'mídia indígena', o estado pós-colonial é finalmente questionado. Assim, faz-se crucial a diferenciação entre cenários pós-coloniais de assentados e não assentados para que se avalie o potencial de agenciamento sacrificado em tal mídia e para compreensão de suas diferentes intensidades. Mais importantemente, localiza a resistência e a natureza mutante das relações de poder coloniais que espelham a condição híbrida da composição da identidade indígena. De fato, a defesa de uma condição indígena "pura" pela antropologia é rejeitada face às multifacetadas formas culturais da contemporaneidade.


Subject(s)
Humans , Indigenous Peoples , Communications Media/ethics
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